Sobre o Blog

Blog criado por alunos do curso de administração da PUC Minas em Betim com o objetivo de expor os problemas, os desafios e projetos para a gestão sustentável nas empresas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Desenvolvimento Sustentável: Qual é a Estratégia para o Brasil?


 
O sucesso brasileiro em reduzir as queimadas na Amazônia e o trunfo de sua matriz energética é importante, mas nem de longe caracterizam uma dinâmica própria ao desenvolvimento sustentável. É verdade que o Brasil passou, nos últimos anos, por um processo expressivo de redução simultânea e inédita da pobreza e da desigualdade de renda. Os avanços nesta direção, entretanto, não se apoiam hoje em formas de crescimento econômico voltadas explicitamente o menor uso de energia e de materiais. O crescimento industrial brasileiro corre fortemente o risco de dissociar-se do que de mais avançado se faz hoje em termos internacionais.
Escrito por: Anderson Duarte Silva.
Referencias Bibliográficas:
ABRAMOVAY, R.  Desenvolvimento Sustentável: Qual é a Estratégia para o Brasil?, Novos Estudos, julho 2010, V 87, pp. 97-113  Acesso em: 23/03/2012.
Disponível no site:

Ser sustentável para se sustentar


Hoje em dia não basta à empresa ser grande e dar lucros, o que os grandes administradores têm que atribuir em suas empresas é um modo de crescimento sustentável, no texto de NASCIMENTO podemos destacar o ponto forte para o sucesso das grandes empresas (sustentabilidade), ser sustentável para se sustentar, ela da o exemplo de uma das maiores empresas de lingerie que o Brasil já teve que nasceu em meio da crise dos anos 80, Beleza Tropical que teve seus lucros crescendo por muitos anos teve que passar por uma mudança de rotina rigorosa, pois sua produção não era ecologicamente correta.  Carlos que era gerente da Beleza Tropical teve que mudar sua produção para uma maneira sustentável que não afetasse o meio ambiente. As indústrias têxteis sempre teve sua imagem atrelada à poluição, em função do uso de agrotóxico em plantações de algodão, da utilização de grandes volumes de água nos processos de tingimento, do despejo de efluentes em rios e cursos d’água, do emprego de corantes tóxicos etc., a indústria de confecção, de um modo geral, não carrega esse estigma. No entanto, ao utilizar matérias-primas e aviamentos e gerar resíduos, também causa impactos, que podem ser representativos, considerando-se os fornecedores escolhidos, o padrão de produção e o volume produzido.
Em relação à geração de resíduos, ao analisar os processos internos da Beleza Tropical, Carlos começou a procurar fornecedores que produzem suas matérias primas de modo ecologicamente correto, antes o resto de retalhos que eram jogados no lixo hoje são doados para entidades que reaproveitam para o artesanato.  Quanto aos cones e carretéis de elásticos e linhas vazios, uma vez, Carlos tinha reunido o equivalente à produção de um mês, na expectativa de que os fornecedores tivessem interesse em coletar o material a partir de um volume significativo. No entanto, a resposta foi desestimulante. Os fabricantes consideravam mais barato produzir tais carretéis e cones do que arcar com os custos de logística para o recolhimento em clientes em locais tão dispersos. Agora imagine a quantidade de indústrias de tecidos e o tamanho do impacto ambiental que elas causam. Por isso as empresas sentem a necessidade de mudar, porque o mercado lá fora não esta interessado em indústrias ecologicamente incorretas, pois não querem ter seus nomes na lista dos mais poluentes, e fora que uma empresa sustentável não ajuda só ela mesma e pode ajudar milhares de famílias que obtém suas rendas em cima de matérias primas que estariam sendo jogadas nos lixos.
Obs.: Os dados apresentados no caso são reais, porém, para preservar o anonimato, o nome da empresa e dos personagens é fictício.

Escrito por: André Alexandre de Oliveira Silva

Referencias Bibliográficas:
ALMEIDA, Luciene Nascimento. GV casos: Revista Brasileira de Casos de Ensino em Administração, vol.1, Nº1: janeiro-junho 2011.
Disponível no site:


Inovação e Sustentabilidade: Novos modelos e preposições


Esse artigo gira em torno das empresas em um movimento de inovação sustentável.
Esse é um trabalho de cunho teórico que visa analisar a relação de sustentabilidade e inovação, tendo como referencia a teoria institucional.
Em meados da década de 80 o mundo “abril os olhos” para os impactos das empresas no meio ambiente. A partir daí as empresas começaram a pensar em formas de trabalho que impactassem menos no meio ambiente assim veio o desenvolvimento sustentável. A expressão “desenvolvimento sustentável” se tornou popular em 1992 a partir da conferencia das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMD).
Organização Inovadora “é a que introduz novidades de qualquer tipo em bases sistemáticas e colhe os resultados esperados” (BARBIERI, 2007, p.88). A expressão “bases sistemáticas” significa realização de inovações com autonomia, intencionalidade e pró-atividade, dentro das organizações devem inovar gerando resultados econômicos, sociais e ambientais positivos.
A inovação sustentável dentro de uma organização é capaz de inovar com eficiência em termos econômicos, mas com responsabilidade social e ambiental. 

Escrito por: André Alexandre de Oliveira Silva.

Referencias Bibliográficas:
BARBIERI, Jose Carlos; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de; ANDREASSI, Tales; VASCONCELOS, Flávio Carvalho de. RAE - revista de administração de empresas, vol. 50, n. 2, Abril/Junho 2010. 
Acesso em 18 de março de 2012.