Sobre o Blog

Blog criado por alunos do curso de administração da PUC Minas em Betim com o objetivo de expor os problemas, os desafios e projetos para a gestão sustentável nas empresas.

domingo, 10 de junho de 2012

A educação ambiental



Autor do fichamento: Anderson Duarte Silva

Conceitos 

Conceitos
Citações Literais
Introdução






O crescente mercado de consumidores






Nos últimos tempos, a sociedade capitalista tem poluído a natureza pelo consumo exagerado de
produtos industrializados e tóxicos que, ao serem descartados, acumulam-se no ambiente, causando danos ao planeta e à própria existência humana. A produção de resíduos em larga escala - entenda-se não só no sentido de resíduos sólidos, mas também no sentido social: miséria, fome e exclusão - caracteriza a sociedade de consumo que vem do século passado e avança neste início do terceiro milênio. O lucro, como corolário da ação empresarial, continua a ser o objetivo teleológico do modo de produção capitalista, caracterizado pela economia de mercado, hoje ancorada no neoliberalismo. Em decorrência, está ele diretamente ligado ao consumo sem limites que traz o desperdício e a grande produção de resíduos. A manutenção da produção de maneira a atender o crescente consumo requer, ao mesmo tempo, o uso cada vez maior de recursos naturais e energéticos. (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp. 1)
Crise ambiental e busca da sustentabilidade





Fatores que causam crise ambiental

Considerando a articulação entre Ecologia e Economia, no padrão civilizatório do capitalismo. industrial globalizado, verifica-se que a atual forma produtiva da economia de mercado baseia-se numa tecnosfera que produz uma grande pegada ecológica (resíduos, poluição) e envenenamento da biosfera (LAYARGUES, 2002; pp. 13).
Pode-se afirmar que a apropriação privada dos recursos naturais, guiada pela lógica capitalista do lucro, com seus ritmos produtivos artificiais lineares e em aceleração crescente, é o fator responsável pela crise ambiental e pela grande quantidade de lixo gerado na produção e no consumo. (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp. 1)






Conceito de ecodesenvolvimento segundo Sachs


[...] desde a Conferência de Estocolmo (1972), Sachs propôs o conceito de ecodesenvolvimento, depois ampliado para
desenvolvimento sustentável. Ele enfatizou a necessidade de se planejar formas de harmonização entre atividades socioeconômicas e o trabalho de gestão do meio ambiente, buscando “aquele desenvolvimento que atenda às necessidades do presente, sem comprometer as possibilidades das gerações futuras atenderem às próprias”. Esta concepção incorpora as diferenças entre países e culturas, além de implicar na integração entre meio ambiente e estrutura socioeconômica – num processo que melhora as condições de vida das comunidades humanas e, ao mesmo tempo, respeita os limites da capacidade de carga dos ecossistemas. (SACHS: 1993; pp. 29-56).
      A compreensão
dominante de Educação Ambiental



Validação da Educação Ambiental no âmbito internacional


A Conferência de Tbilisi (1977) definiu a Educação Ambiental como:
um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as
experiências e a determinação que os tornam aptos a agir - individual e coletivamente- a
resolver os problemas ambientais.” (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp.4)

Por ocasião da Rio/92 foram produzidos três documentos importantes para a validação da EA no âmbito internacional: Agenda 21 (elaborada pelos chefes de estado), o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (elaborado pelo Fórum Global, realizado paralelamente por ONGs de todo o mundo) e a Carta Brasileira de Educação Ambiental (elaborada pela coordenação do MEC). (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp. 4)
Considerações Finais









Integração com a Sociedade

A organização da gestão participativa a partir da iniciativa do poder público conta com algumas
experiências em curso, como as de Curitiba (participação de associações de bairro, compra/troca de lixo por produtos verdes, participação das escolas) e de Belo Horizonte (organização dos carroceiros como autônomos para a coleta nas ruas, acompanhamento dos centros de triagem por equipes de educadores, campanhas públicas de informação nas ruas e nos meios de comunicação). Faz-se
necessário, porém, uma avaliação dessas experiências a partir de critérios que apontem os modos de preencher as lacunas existentes, na perspectiva de uma real organização participativa de todos os atores sociais envolvidos, considerando-se a integração do sistema de gestão, o que significa uma eficiente articulação entre o poder público e a sociedade civil. (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp. 8).

Tudo isso implica em intensa comunicação, circulação de informações, troca de experiências, esferas de diálogo e negociação, que coloquem em contato permanente os atores envolvidos, incluindo-se aí também o poder público. (SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. 2002; pp. 9)






 




























































































  



































Referências:
    
SÁ, L. M. B. M. ; ZANETI, I. C. . A educação ambiental como forma de mudança na concepção de gestão dos resíduos sólidos domiciliares e na preservação do meio ambiente. In: I Encontro Associação de Pós Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, 2002, Campinas. Ambiente e Sociedade, 2002.

LAYARGUES, Philippe. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2002, 179-220.

SACHS, Ignacy.  “Estratégias de transição para o século XXI”.  In: Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. M. Bursztyn (org.) S. Paulo: Brasiliense, 1993 (29-56).

Disponível em:  http://sma.visie.com.br/wp-content/uploads/cea/Texto_Zaneti.pdf   Acesso em  01/06/2012.

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