Principais conceitos:
Conceitos
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Citações
Literais
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Introdução
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Desenvolvimento
de ações sustentáveis
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“[...]
O desafio do Desenvolvimento Sustentável, para o setor produtivo, requer o
redirecionamento das ações para a fonte dos problemas e a busca da produção limpa.
Diversos autores propõem o uso do conceito do Fator 10 ou Fator X para dar a
devida dimensão a este desafio. O Fator 10 aponta para a necessidade de se
aumentar a ecoeficiência dos processos e produtos numa ordem de grandeza de
10 vezes num prazo de 30 a 50 anos. (SCHMIDT-BLEEK, 1997; KIPERSTOK e
MARINHO, 2001; PENEDA e FRAZÃO, 1997; (WEAVER et al., 2000). Para se atingir
isto, atitudes de inovação ambiental são necessárias. Mais do que isto,
inovação radical é necessária. [...]” (KIPERSTOK; COSTA; ANDRADE; FILHO; FIGUEROA. p. 1 e 2, 2002)
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As
Atribuições da Gestão Sustentável
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A
inovação na gestão sustentável
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“[...]
A introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de bem, de um novo
método de produção, incluindo a manipulação comercial da mercadoria; A
abertura de um novo mercado; A conquista de uma nova fonte de matéria-prima e
o estabelecimento de uma nova organização econômica. [...]” (KIPERSTOK; COSTA; ANDRADE; FILHO; FIGUEROA.
p. 3, 2002)
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A
relação entre o discurso e a prática da gestão sustentável dentro da
organização.
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“[...] A mudança no conceito de sustentabilidade influencia
diretamente o comportamento das empresas, pois, em todo o mundo, elas estão
se deparando com problemas não somente econômicos, mas também sociais e
ambientais. Como resultado da ampliação desse contexto empresarial, tem
ocorrido uma proliferação de novas pressões por parte da sociedade, por meio
de movimentos sociais reivindicatórios, pela atuação de grupos organizados ou
de indivíduos, que resultam em novas leis. Essas mudanças afetam de forma
intensa o ambiente social e político em que a empresa atua, criando novas
diretrizes e limitações para que ela possa operar de forma eficaz, segundo
uma ótica que leve em conta apenas a maximização do retorno financeiro a seus
proprietários (CALLENBACH, 1993; MAIMON, 1996). Nesse contexto, a visão
tradicional da empresa tende a desaparecer, caso contrário estará sujeita ao
declínio (DONAIRE, 1999). Portanto, atualmente, muitas das decisões internas
das empresas requerem considerações explícitas das influências provindas do
ambiente externo, e seu contexto inclui considerações de caráter social e
político que se somam às tradicionais considerações econômicas. [...]” (CLARO;
CLARO AMÂNCIO. p.292, 2008)
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A
gestão sustentável além das questões ambientais
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“[...]
A questão ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável torna-se,
contudo, completamente evasiva quando se comprova uma relação empírica entre
crescimento econômico e melhoria ambiental. Isto é, quando a renda per
capita (A renda per capita ou rendimento per capita é um indicador que
ajuda, a saber, o grau de desenvolvimento de um país ou região e consiste na
divisão da renda nacional) cresce acima de certo nível, a deterioração
ambiental resultante deste crescimento se reverte e a partir deste nível a
qualidade ambiental melhora. Em suma, seria advogar que o crescimento
econômico por si só garantirá o uso adequado dos recursos ambientais da mesma
forma que uma vez acreditou-se que este mesmo crescimento resolveria a
questão distributiva da renda. Evidentemente, níveis mais altos de renda
estimulam o consumo de bens ecologicamente corretos e permitem uma folga
fiscal que privilegia a dotação orçamentária das áreas de controle ambiental.
Além do mais, é de se esperar que certos níveis elevados de degradação
encerrem custos tão altos sobre uma gama ampla de agentes econômicos que sua
eliminação permita uma aliança estratégica. [...]” (MOTTA. p. 6 e 7, 1997)
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Considerações
Finais
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A
gestão sustentável, integrando a organização e sociedade
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“[...] Com a Globalização e a difusão do conceito
de Desenvolvimento Sustentável, as empresas viram- se pressionadas a se
adaptar às novas exigências do mercado mundial. Antes, só tomavam atitudes
ecologicamente corretas quando eram obrigadas pela legislação ambiental.
Segundo
Lustosa, com essas mudanças, o comportamento ambiental das empresas passou a
ser pró- ativo. As estratégias empresariais passaram a considerar o meio
ambiente, através da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). O
SGA permite à empresa controlar eficientemente os impactos ambientais de todo
o seu processo de produção, desde a escolha da matéria - prima até o destino
final do produto e dos resíduos líquidos, sólidos e gasosos, levando- a
operar da forma mais sustentável possível.
Passou -
se a estudar e acatar as reclamações e as expectativas de diversos membros da
sociedade na tomada de decisões: ambientalistas, governos locais,
consumidores, funcionários. As relações com os stakeholders passaram a
ser um critério de desempenho das companhias, além do desempenho financeiro.
Para manter posição competitiva é fundamental uma política de comunicação
social bem fundamentada. [...]” (BAYARDINO. p. 22, 2004)
“[...]
Atualmente, o avanço rumo a uma sociedade sustentável é permeado de
obstáculos, na medida em que existe uma restrita consciência na sociedade a
respeito das implicações do modelo de desenvolvimento em curso. As causas
básicas que provocam atividades ecologicamente predatórias podem ser
atribuídas às instituições sociais, aos sistemas de informação e comunicação
e aos valores adotados pela sociedade. [...]” (JACOBI. p.9, 2005)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BAYARDINO, Renata Argenta. A Petrobrás e o Desafio da Sustentabilidade Ambiental. Disponível no site: http://www.ie.ufrj.br/gema/pdfs/a_petrobras_e_o_desafio_da_sustentabilidade_ambiental.pdf . Acesso em 20 de maio de 2012.
CLARO,Priscila Borin de Oliveira; CLARO, Danny Pimentel; AMÂNCIO, Robson. Entendendo o Conceito de Sustentabilidade nas Organizações. Disponível no site: www.rausp.usp.br/download.asp?file=v4304289.pdf . Acesso em 20 de maio de 2012.
JACOBI, Pedro. Educar para a Sustentabilidade: complexidade, reflexidade, desafios. Disponível no site: http://www.ce.ufes.br/educacaodocampo/down/cdrom1/iii_01.html . Acesso em 20 de maio de 2012.
KIPERSTOK Asher; COSTA Dora; ANDRADE José Célio; ANGRA, Severino; FIGUEROA Edmundo. Inovação com o Requisto do Desenvolvimento Sustentável. Disponível no site: http://www.read.adm.ufrgs.br/edicoes/pdf/artigo_80.pdf . Acesso em 20 de maio de 2012.
http://www.ipea.gov.br/pub/td/td0509.pdf . Acesso em 20 de maio de 2012.
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