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Blog criado por alunos do curso de administração da PUC Minas em Betim com o objetivo de expor os problemas, os desafios e projetos para a gestão sustentável nas empresas.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Artigo 3


Educação Ambiental Popular: Uma Alternativa à Crise Ambiental na Sociedade Moderna


Conceitos
Citações Literais
Introdução


Introdução

 

“[...] A crise não só ambiental como também social por que passa o mundo hoje, é reflexo de um sistema econômico que gira em torno da exploração da massa trabalhadora e da acumulação de riquezas por parte dos opressores. A exploração desenfreada, o consumismo exacerbado, leva a saturação não somente da natureza, mas das relações sociais. [...] ”


 

 

 

 

 

 

 

Crise Ambiental


 

“[...] Constatamos que a crise ambiental é sintoma de uma crise muito mais profunda do que a mídia nos passa diariamente.

 

           Por detrás de tudo isso, há um modo de produção econômico, denominado Capitalismo, que é o grande vilão, o principal responsável pela crise atual, que, aliás, não é tão atual assim. Em nosso País, por exemplo, a crise tem sua origem concomitantemente com o Descobrimento, pois desde esta época nossas riquezas naturais passaram a ser exploradas.

 

 Vemos que desde o Descobrimento, nossa sociedade caracteriza-se pelo domínio do mais forte sobre o mais fraco e da exploração do trabalho.

 

            "Pelo que se tem notícia, desde que a vida surgiu na face da Terra há cerca de três bilhões e meio de anos, nenhuma outra espécie biológica foi capaz de provocar desequilíbrios ecológicos na proporção e magnitude da atual crise ambiental". (LAYARGUES in SANTOS & SATO, 2006, p. XIII).


           Cada vez mais a natureza é vista como recurso natural para alimentar um modelo de desenvolvimento espoliador e concentrador de riquezas e que vem, desde essa época, se disseminando e sendo implantado por todo o planeta em um processo hoje denominado de globalização (GUIMARÃES in LOUREIRO & LEROY, 2006, p. 17). [...] ”








Educação Ambiental


“[...] A Educação Ambiental apresenta-se, hoje, como um modelo de Educação que pode contribuir com as mudanças estruturais necessárias e prementes ao mundo, envolvendo estilos sustentáveis de vida, ética, padrão cultural e equidade compatíveis com a Sustentabilidade.

           Ao associarmos Educação Ambiental à Sustentabilidade, percebem-se no debate corrente sobre Educação Ambiental tendências que privilegiam ações locais e outras que discutem modelos de desenvolvimento. A necessidade impõe ações localizadas, pontuais e imediatas, colocando desafios contundentes às práticas sociais. Faz-se, pois, segundo Figueiredo, necessário construir uma crítica da sustentabilidade.
           Uma cultura crítica de sustentabilidade nos devolve à pergunta pela participação dos atores fundamentais dessa história. Na verdade nos remete à tarefa de buscar desvelar, no sentido freireano, o trajeto e a percepção popular sobre o assunto. (FIGUEIREDO, 2007, p. 79).

           Escolher uma concepção de Educação é uma decisão eminentemente política, pois ela referenciará uma práxis educativa. No mesmo sentido de práxis educativa, Moacir Gadotti define a pedagogia da práxis como:
A teoria de uma prática pedagógica que procura não esconder o conflito, a contradição, mas, ao contrário, entende-os como inerentes à existência humana, explicita-os e convive com eles. Ela se inspira na dialética. (GADOTTI, 2005, p. 239) [...] ”

Considerações Finais

           Em nosso caso particular, acredita-se que uma forma de se alcançar os objetivos da Sustentabilidade e romper com as mazelas do Capitalismo são optarmos por um novo modelo de Educação, ou seja, uma Educação que não só é Transformadora, mas acima de tudo Popular, ou seja, dos oprimidos, como exprime Paulo Freire.
Será a partir da situação presente, existencial, concreta, refletindo o conjunto de aspirações do povo, que poderemos organizar o conteúdo programático da educação ou da ação política.
O que temos de fazer, na verdade, é propor ao povo, através de certas contradições básicas, sua situação existencial, concreta, presente, como problema que, por sua vez, o desafia e, assim, lhe exige resposta, não só no nível intelectual, mas no nível da ação (FREIRE, Paulo, 1987, p. 184).


Referências relevantes: 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GADOTTI, Moacir. Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, 2005.

FIGUEIREDO, João B. A. Educação Ambiental Dialógica: As Contribuições de Paulo Freire e a Cultura Sertaneja Nordestina. Fortaleza: Edições UFC, 2007.



Por: Natasha de Souza







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